O sedento pó que vai cobrindo os poros da existência, mata lentamente, indolor, incolor, dissimulado entre as curvas da pele que descansa incauta, fazendo definhar aos poucos, nem dás por ele, nem ele por ti.
Acabará por fazer desaparecer toda e qualquer forma independente de vida, a nesga de resistência ainda morna que fazia ainda há tempos os corpos vibrar.
Enterra, cada vez mais fundo, até já ninguém dar pela sua presença, ao ponto da indiferença tomar conta do meu mundo, do nosso mundo, de tudo e de nada...
quinta-feira, outubro 19, 2006
O sedento pó
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5 comentários:
Um pó de nome silêncio?....urge rasgá-lo ..
(sorrio)
Será impossivel ficarmos indiferentes à indiferença...o teu mundo está salvo!
graças aos deuses!
Tens medo de morrer?
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