quinta-feira, abril 28, 2011

Mantos de Bruma...

Um amanhecer à porta de casa...

domingo, abril 17, 2011

Bairro Estrela D'Ouro

Fachada de edifício

Azulejo Comemorativo do Bairro

Pormenor do ferro forjado no varandim

Escadaria em ferro forjado

Átrio do antigo Cine-Royal

Quem não sabe, também não descobre por acaso. É um dos (pequenos) segredos desta Lisboa, capital cada vez mais cosmopolita e descaracterizada.
O Bairro Estrela D' Ouro é um pequenino enclave de vida Portuguesa na cidade grande. Um cheiro da Lisboa dos vizinhos, da aldeia transformada cidade.
Criado em 1908 para alojar os trabalhadores da sua empresa de Confeitaria por Agapito Serra Fernandes, é composto por cerca de 120 pequenas habitações, com pátios em U, onde o símbolo da Estrela está presente em vários componentes da edificação, tal como passeios, varandins, fachadas. O ferro forjado domina o exterior das habitações, todas com acesso directo para a rua, com passadiço comum ao longo da fachada, para serviço dos residentes.
Na minha recente visita pude comprovar que ainda se mantém o espírito de vizinhança próxima, entre quem lá vive, novos e velhos residentes, portugueses e emigrantes.
O próprio industrial, que também vivia no Bairro, numa vivenda de grandes dimensões com jardim (impossível de visitar) , mantendo assim uma proximidade com os seus funcionários, mandou erguer em 1929, uma sala de espectáculos, o Cine-Royal ( hoje um supermercado Pingo Doce, mas que mantém a fachada e o átrio intactos) onde foi exibido o primeiro filme sonoro em Portugal (1930).
Se quiserem procurar, fica entre a Rua da Graça e a Rua Senhora do Monte e basta seguir as estrelas na calçada...

Para uma pausa recomendo-vos uma limonada no Café do Monte - Rua S. Gens, 1. Ao estilo parisiense, bastante acolhedor e com uma musica bastante agradável.

quinta-feira, abril 07, 2011

O mundo parava...

Revê os passos dados no jardim,
os sorrisos, as tensões,
A magia fugaz de quem nada perde,
Naqueles momentos só tu contavas, só tu eras, apenas tu
...o mundo parava.
As mesas de pedra fria que fossem leito de prazer,
Os sons da cidade apagados pelo desejo...
Os calafrios da pele quente e aromática, arrepiada e húmida,
Lábios que se saciam,
Corpos em colapso numa explosão sagrada de seres profanos,
divindades um do outro...

...o mundo parava.