quarta-feira, janeiro 12, 2011



Alma mater, fiel segredo de quem sente o teu pulsar nas veias,
Guardo em mim as dores de quem te ama e por ti sofre.
Glórias vãs e sonhos adiados, gente simples que por ti morreu
Guerras de honra, outras de vergonha, por ti sangrou
Por ti engoliu o orgulho e secou as lágrimas,
como fontes que se esgotam na dor infindável
De tanto abandono consentido.

Por ti estarei, por respeito a tudo o que foste
Aguardo pacientemente que sejas novamente um dia.
Terra estranha, lendária, de mistérios milenares...
Terra sagrada, esquecida por tantos, renegada por outros
Mas sempre, sempre o meu Portu(graal)...


domingo, janeiro 09, 2011

...


Escondo-me de mim.
Embrenhado em floresta complexa
de sonhos tenebrosos,
Perco-me de mim e
arrasto-me para a profundidade vazia,
para o âmago esventrado do caos.
Para o vício delirante das voltas do mundo
O espectáculo agonizante e farto
Farto... farto... simplesmente farto...


Cansado, estropiado da estagnação,
repousa a cabeça perdida
nas mãos do desconhecido,
propriedade de ninguém,
Baldio de sentimentos,
Sofredor do acaso
Amante do nada...


Somente nada...vazio...eco...



MORTE