terça-feira, novembro 18, 2008

Livro de Cabeceira III

Aqui fica o meu ultimo contributo para o funcionamento dos meus neurónios. Ando numa fase de interesse intermitente pela leitura e por isso demorei muito mais do que é natural a ler este livro.
Demorou mas gostei. Trata-se de um romance histórico sobre a vida de um homem e de uma Catedral, retrata Barcelona medieval e recomendo. Diria que tem uma leitura fácil e às vezes também sabem bem.

sábado, novembro 15, 2008


Este é apenas o corpo que ocupo,
Nada mais pretende ser...

sexta-feira, novembro 07, 2008

O vício continua...

É oficial, tatuar é um vício!
Recentemente fiz mais duas tatuagens.
Já me disseram que sou maluco, que é demais, mas que fazer? eu gosto...
Nas costas escrevi uma frase do poema "Porque" de Sophia de Mello Breyner Andresen, uma das maiores poetisas do nosso país, a par de Florbela Espanca.
A frase? "Porque os outros têm medo mas tu não...". Identifico-me com ela, entendam-na como quiserem...eu cá saberei o que me diz.
A outra tatuagem, é como um prolongamento de uma já existente, os ramos da árvore que tinha aumentaram e no topo, um corvo olha por mim nos bons e maus momentos, está sempre comigo...Sempre.
Estranhas? Talvez, mas sou assim e dificilmente mudo.
Gostem ou não.

terça-feira, novembro 04, 2008

Insónia cerebral

Meu corpo descansa mas eu não. É a conclusão a que chego nas noites em claro, que de claras nada têm.
Absorvido por pensamentos, normalmente desagradaveis, vejo o desfiar da vida, o fundo do tunel onde, por vezes anseio chegar.
Outros dias penso em agarrar-me às paredes do poço onde mergulho e luto por não sentir o impacto do fim, mas esses são os dias raros, os que ainda me dão a força para continuar.
Maldigo cada dia que passo neste limbo, na incerta razão de ser, entre os fiéis da balança.
À noite penso e repenso, cada flash da vida percorrida, das certezas e incertezas de mim e não durmo.
Ou melhor, durmo mas não descanso...

(a foto é de um recanto escuro e decadente de Budapeste...)