Às vezes, nas memórias difusas de tempos distantes, ainda recordo a floresta, os sons encantados dos dias, as fontes que correm atrás das pedras milenares, o bramir do rei veado cortejando a sua rainha, a brisa fresca que afaga o carvalho, suave e acariciadora de sonhos eróticos.
Sinto ainda nas veias, as noites gélidas e escuras, envoltas no medo animal que nos tolda a razão, que nos faz voltar à força primordial da besta, carnal, bruta e tão isenta de pecado.
As noites à fogueira, entoando litânias de desejos e ardores, tantas vezes silenciados, o extâse libertador da hipnose invocada.
Os senhores do sol e da lua numa interminável orgia de cumplicidade e poder, olham por ti ao longe, por trás do arvoredo sacro do Promontorium Ophiusae, terra de Serpes, recanto místico onde repouso e espero...
Sinto ainda nas veias, as noites gélidas e escuras, envoltas no medo animal que nos tolda a razão, que nos faz voltar à força primordial da besta, carnal, bruta e tão isenta de pecado.
As noites à fogueira, entoando litânias de desejos e ardores, tantas vezes silenciados, o extâse libertador da hipnose invocada.
Os senhores do sol e da lua numa interminável orgia de cumplicidade e poder, olham por ti ao longe, por trás do arvoredo sacro do Promontorium Ophiusae, terra de Serpes, recanto místico onde repouso e espero...
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