Nos dias rasgados a ferros, forçados a sair do vazio tenebroso
Alimentam-se os velhos esquecidos na imensidão dos tempos,
Entre escombros da cidade moribunda, fétida de corpos abandonados
Deixados à sorte, para a sorte dos necrófagos, os velhos…
Existirá alguma réstia de vida, algum pedaço de esperança?
Cidade morta de amores, isolada de sentimentos
Cimento tumular, concreto silenciador do mundo real
Há muito que se deixou de contar o tempo…para quê?
Alimentam-se os velhos esquecidos na imensidão dos tempos,
Entre escombros da cidade moribunda, fétida de corpos abandonados
Deixados à sorte, para a sorte dos necrófagos, os velhos…
Existirá alguma réstia de vida, algum pedaço de esperança?
Cidade morta de amores, isolada de sentimentos
Cimento tumular, concreto silenciador do mundo real
Há muito que se deixou de contar o tempo…para quê?
Um dia acaba, ninguém sentirá falta,
nem os velhos…
2 comentários:
Um cenário apocalíptico...
Que locus horrendus pintas.
Não somos todos velhos do restelo?...
Abraço
Nelson
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