Sentes o olhar que trespassa o âmago da divindade pagã que te tornaste?
Acusas o toque de luz agressora que tenta arrastar-te para outra demência, afinal tão familiar como as anteriores?
Consigo ainda imaginar a nuvem de cinzas de vida que cai aos poucos
Acusas o toque de luz agressora que tenta arrastar-te para outra demência, afinal tão familiar como as anteriores?
Consigo ainda imaginar a nuvem de cinzas de vida que cai aos poucos
como chuva negra e suja a teus pés,
Choro de um mundo que já não está, que já não é, talvez nunca tenha sido.
Ele que criou a dor que me fez sentir vivo,
Choro de um mundo que já não está, que já não é, talvez nunca tenha sido.
Ele que criou a dor que me fez sentir vivo,
Ele que mostrou que a morte é o mais pálido e ténue sofrimento
que nos inflige o filme censurado que fingimos ser vida…
CORTA!
1 comentário:
Divindades pagãs, animais e solstícios. Demência e mundos imaginários, como imaginário é o filme que se corta. As tuas palavras criam o ser que és e o ser que te segue silenciosamente. Um mundo que talvez tenha estado sempre lá...
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