sexta-feira, agosto 18, 2006

Jogo

Na casa virada a ocidente, onde se vislumbra a decadência do rei
Sente-se já o arrepio profundo da antecipação
Segue-se o jogo, Que Comece!
Prestemos-lhe as honras devidas,
As mesmas que se prestam ao ritual macabro
Começas tu...não começa tu...
Seja!
A tentativa de equilíbrio entre o platónico,
A insanidade mais carnal e profana.
Ora doce e suave,
Ora amargo e brutal
De que gostas mais, quais são os teus prazeres?
Estranhos decerto...
Mostra-me a carta que me guia até ao abrigo,
Deixa-me forçar a entrada e rende-te de seguida,
Pois só tu sabes o gozo que tal labirinto poderá dar
Sabe-lo bem, muito bem, demais até,
Serei eu e serás tu, só nós dois no nosso jogo a três!

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