Deixaste-me para morrer...
Abandonei o fio que ainda sustentava todo a utopia
Soltei-o e vi-o escorregar entre os dedos
Seguirei o caminho mais difícil e espero ser seguido
Felizes os ignorantes, felizes os pobres de espírito
Abandona tudo o que iludiu e fez renascer
Alimenta a voz que ruge dentro dos seres
Impotente, vejo o mundo fugir,
entre tentativas obsoletas de ressuscitar
o que aparentemente nunca respirou
Sairei, será mais um Eclipse do que a partida definitiva,
pois vai durar exactamente o tempo
que demorar a movimentação que permita brilhar de novo o que já brilhou.
Não desaparecerei, esperarei na sombra, abrigado,
porque o frio em excesso mata.
terça-feira, novembro 07, 2006
Silêncio
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3 comentários:
E como a Fenix renasceras das cinzas...
Mto bonito o texto!!
ainda bem que gostas...às vezes tenho destas coisas.
Estas sempre tão triste...
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