Percorro caminhos sinuosos, sombrios por vezes,
Deambulo por florestas de sonho, de penumbra
ouço o bater do coração enquanto os passos ecoam
Um caminho solitário, uma alma atormentada
Um abandono quase total...
Percorro-te mentalmente,
Relembro cada traço, cada curva, cada odor,
Percorro-te sinuosa, sombria até,
A alma atormentada,
Uma devoção abandonada
Sigo só...
Sigo mais um pouco, sempre mais além.
Até as forças persistirem,
Até que a fé não esmoreça.
Sigo... Mas sigo só.
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