sexta-feira, setembro 25, 2015

Abandonos - Bataria da Parede - Regimento de Artilharia de Costa

 Brazão da antiga unidade militar 

 Residência do Comando

 Entrada da zona operacional

 Acesso à área subterrânea 

 Uma das peças ainda existentes

 O mau estado e degradação é geral...






 Elevador de transporte de munições - à superficie

 sala de armazenamento das munições - subterrânea

 Elevador de transporte de munições - subterrâneo

 posição de armamento mais ligeiro

 Edifícios de instrução e Casa da Guarda


O Regimento de Artilharia de Costa - Bataria da Parede cessou as funções no inicio dos anos 90 do século passado, mas aquela zona alta da localidade da linha de Cascais continua como que parada no tempo.
O acesso facilitado tem ajudado grandemente a deteriorar a memória dos que ali serviram e do próprio país que teima em esquecer-se do que foi, quase demonstrando um desprezo pelo seu passado.
Bem sei que os tempos de dificuldade económica estão aí e na verdade sempre nos acompanharam na história recente deste jardim à beira mar plantado, mas julgo existirem formas de garantir que a memória não fosse deitada fora, como algo descartável.
Do que li nas pesquisas feitas, existe, ou existia um projecto para um parque urbano e museu  militar naquele local de vistas privilegiadas sobre a barra do Tejo, mas até à data...
Restam assim os edifícios, as 3 peças de artilharia e os fantasmas do passado que teimam em habitar aquelas largas centenas de metros de túneis e divisões subterrâneas que ligam todo o complexo militar.

Lei Inversa de Lavoisier


Tudo se perde, nada se transforma...

domingo, setembro 13, 2015

Sigo...



Percorro caminhos sinuosos, sombrios por vezes,
Deambulo por florestas de sonho, de penumbra 
ouço o bater do coração enquanto os passos ecoam 
Um caminho solitário, uma alma atormentada
Um abandono quase total...

Percorro-te mentalmente,
Relembro cada traço, cada curva, cada odor,
Percorro-te sinuosa, sombria até,
A alma atormentada,
Uma devoção abandonada

Sigo só...
Sigo mais um pouco, sempre mais além.
Até as forças persistirem, 
Até que a fé não esmoreça.
Sigo... Mas sigo só.