Dá-me o que podes...
Dar-te-ei o que não imaginas.
Sente a brisa marítima a queimar-te a face
O sal do oceano a fundir-se com o das lágrimas
Escorrem ambos pelo teu peito...
O zodíaco estrelado no céu olha por ti,
O longínquo murmúrio das arvores
Como orquestra de medos e mitos
Nas alturas da serrania ocidental
Enquanto a aurora não desperta
Vives e sofres em silêncio
Absorve a natura selvagem
Refugia-te nas sombras do profano
Adora o sagrado que se eleva no horizonte
Solta o urro dos Deuses
Purifica-te...
Desce à terra,
Ao amago da mãe,
isola-te de tudo,
Liberta-te do fardo mundano
e celebra o novo eu...
És novo... és outro... És tu!
1 comentário:
Olá Sérgio. Espero que esteja tudo bem contigo. Inspirado continuas, pelo que leio.
Um beijinho.
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