quinta-feira, maio 22, 2014

Tu..



Dá-me o que podes...
Dar-te-ei o que não imaginas.
 
Sente a brisa marítima a queimar-te a face
O sal do oceano a fundir-se com o das lágrimas
Escorrem ambos pelo teu peito...
 
O zodíaco estrelado no céu olha por ti,
O longínquo murmúrio das arvores
Como orquestra de medos e mitos
 
Nas alturas da serrania ocidental
Enquanto a aurora não desperta
Vives e sofres em silêncio
 
Absorve a natura selvagem
Refugia-te nas sombras do profano
Adora o sagrado que se eleva no horizonte
 
Solta o urro dos Deuses
Purifica-te...
 
Desce à terra,
Ao amago da mãe,
isola-te de tudo,
Liberta-te do fardo mundano
e celebra o novo eu...
 
És novo... és outro... És tu! 
 
 

1 comentário:

Unknown disse...

Olá Sérgio. Espero que esteja tudo bem contigo. Inspirado continuas, pelo que leio.

Um beijinho.