Respiro do oxigénio rarefeito
Reciclado, saturado, artificial
Um lixo gasoso que me prende
À sobrevivência do corpo.
A alma, o verdadeiro ser
Essa já voou, já soltou amarras
E segue livre finalmente.
Livre como sempre desejou ser
Nunca corajosa para se ousar
Livre de forma assustadora
Quase vertiginosa
Sentimento virgem,
Atemorizante e ébrio.
Descarrega-se o Medo,
Vence-se o Medo,
Morre o Medo
...e sim...
Sou Livre!
O corpo..?...esse fica.
Despojo imóvel como sempre,
Desnecessário e usado...
quinta-feira, junho 24, 2010
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2 comentários:
Não era preciso morrer, mas às vezes sabia bem largar o peso do corpo...
Verdade... Por vezes o peso do corpo, não é mais que uma âncora que nos prende à dura realidade...
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