Quero ser pó,
Daquele pó que a brisa apaga
Mesmo a mais ténue aragem vence
Quero ser nada,
Pouco desejar e menos sofrer,
Viver invisível, sem ser
Quero não infligir dor,
Nem sofrer desse mal,
Deixar de pesar, simplesmente deixar…
Daquele pó que a brisa apaga
Mesmo a mais ténue aragem vence
Quero ser nada,
Pouco desejar e menos sofrer,
Viver invisível, sem ser
Quero não infligir dor,
Nem sofrer desse mal,
Deixar de pesar, simplesmente deixar…
9 comentários:
Eu não quero ser pó.. quero ser algo ou alguém, mais que não seja para os que me amam, quero sempre ser algo, e nunca deixar de ser...
Desejar...desejo sempre viver, sentir a natureza, os outros, o que me rodeia.
Não quero infligir dor, nunca, mas tambem não a quero sentir nunca mais, estou exausto, cansado, saturado.
Gostava de deixar de pesar, aos outros..de ser mais independente e autonomo.
Que bom que é viver!
Não queres, não.
Só que às vezes esqueceste.
Desculpa lá..isto é um bocado estranho, porque não te conheço de lado nenhum, mas quem és tu, que não me conheces nem fisicamente, nem pessoalmente para dizeres que eu me esqueço?
Este é um espaço livre onde cada um é livre de se expressar, por assinar como anonimo sinto-me livre para abrir o meu coração e a minha alma com transparencia e não te admito que ponhas em casa o que admiti e confessei perante o mundo!
Acho que existe aqui um equivoco.
Meu caro(a) anónimo(a), penso que o comentário da lady dagger era destinado ao autor deste blog e não a si.
Claro que este é um espaço livre e que o anonimato nos permite uma maior liberdade e assim deve continuar a sê-lo.
Continue a comentar sempre que lhe der vontade.
Voce melhor que ninguem deve conhecer os individuos que comentam o seu blog, desde que não sejam anonimos como é o caso dessa sua "amiga", mas de qualquer forma permita-me duvidar. E de qualquer forma, quer fosse dirigido a mim ou não, fica o recado dado.
Assim o farei, como sempre fiz ate agora, sempre que desejo e existe algo de novo, faço questão de comentar, obrigada pela pseudo-permissão, ja que é suposto comentar quem quiser, mas por outro lado, não deixa de ser uma permissão da sua parte, no sentido em que os comentarios so são publicados se forem por si autorizados.
Continuação de boas vagas de inspiração
Em esclarecimento ao exmo. anónimo, não vale a pena sentir-se perseguido por mim porque não faço parte do mundo que está interessado nas confissões do seu coração e da sua alma.
O meu comentário dirige-se única e exclusivamente ao autor deste blog.
Então nesse caso concordo permita-me que concorde plenamente consigo. Muitas vezes esquece-se e dessa forma torna-se insensivel e um pouco egoísta, mas no fundo, no fundo não é mais do que uma defesa dele...não é propositada, mas não deixa de infligir dor
Curioso, este "forum"...
"Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!"
Fernando Pessoa
Amei, é para ti.
Dora
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