Observai em estático delírio
A frenética dança dos Astros
Lua e Sol, Sol e Lua
Tão dispares e complementares
Rainha e Rei no mesmo trono
Senhores intemporais do Mundo
Do que veio e do que há-de vir
A eterna disputa dos seres inferiores
A influência demente das forças
Dos cultos místicos sem termo
Dos ritos longíquos e nebulosos
Perdidos entre brumas de solidão
E ventos purificadores de almas
Deixai-os brilhar solitariamente
Cada um no seu tempo
Cada um no seu reino
Deixai-os guerrear pelo céu
Trevas e Luz coexistirão sempre
Alheios a vontades profanas
Superiores a tudo e a todos!
Do que veio e do que há-de vir
A eterna disputa dos seres inferiores
A influência demente das forças
Dos cultos místicos sem termo
Dos ritos longíquos e nebulosos
Perdidos entre brumas de solidão
E ventos purificadores de almas
Deixai-os brilhar solitariamente
Cada um no seu tempo
Cada um no seu reino
Deixai-os guerrear pelo céu
Trevas e Luz coexistirão sempre
Alheios a vontades profanas
Superiores a tudo e a todos!
4 comentários:
Há equilíbrios impossíveis de explicar de tão perfeitos que parecem...
Adorei
Já não partilhavas os teus pensamentos mais ou menos obscuros há muito tempo....porquê?
Falta de tempo, falta de inspiração, simplesmente falta...
"Tenho dó das estrelas
Luzindo há tanto tempo,
Há tanto tempo...
Tenho dó delas.
Não haverá um cansaço
Das coisas,
De todas as coisas,
Como das pernas ou de um braço?
Um cansaço de existir,
De ser,
Só de ser,
O ser triste brilhar ou sorrir..."
Fernando Pessoa
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