domingo, janeiro 28, 2007

terça-feira, janeiro 23, 2007

quarta-feira, janeiro 17, 2007

terça-feira, janeiro 09, 2007

Café - Paraíso

Há recantos espalhados por esse Portugal onde entramos e recuamos anos, por vezes séculos, onde nos sentimos regressados ao tempo sem pressas, sem “stresses”, quando podíamos sentar, beber um café ou uma cerveja e ler o jornal ou simplesmente observar quem passa e quem fica…
Esses recantos que falo são cafés, alguns já com centenas de anos de servir a bica tão típica, outros mais recentes mas que marcam claramente uma época, quer pela arquitectura, quer pelo estatuto adquirido junto da população local.
Entrar nessas máquinas do tempo e apreciar o seu cheiro, o seu pulsar, até o ar decadente entretanto adquirido com o passar da moda e da época áurea que já conheceu.
Exemplos em Portugal existem muitos e vou falar apenas de alguns que experimentei. Para mim foram verdadeiras experiências.
No Porto, o incontornável e snob Majestic, sobrevive com o seu charme elitista.
Em Coimbra, quem nunca passou pelo Santa Cruz e saboreou uma Topázio nas suas mesas, sentir o cheiro da madeira velha, a lembrar a Igreja sua vizinha…
Em Tomar, o “velhinho” Café Paraíso (na foto) no seu estilo estado novo, um verdadeiro ícone do tempo da outra senhora, onde apreciei quem passava ao saborear o cachimbo numa tarde fria de Março.
Em Lisboa, felizmente ainda resistem alguns cafés da história como o recentemente homenageado Martinho da Arcada, o Nicola ou os mais “recentes” Suiça e Império resgatado a tempo antes de ser transformado em local de Culto (???) religioso.
Mais a sul, o Arcada em Évora, um espaço megalómano para a realidade actual, com direito a barbeiro e jornaleiro à antiga no seu interior. Espero que ainda resista porque estava para ser adquirido por uma multinacional.
Há coisas que não se compram e uma delas é a saudade que estes resistentes deixam quando respiramos os seus ares. Não nos façam perder mais estes pedaços de história viva…

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Caminhos


"Despreza os caminhos largos...Segue os carreiros" - Pitágoras