Captada nas Highlands, Escócia, em Março de 2004...
sábado, dezembro 30, 2006
quinta-feira, dezembro 28, 2006
Tradições (quase) perdidas
Li este fim de semana, um artigo sobre um cidadão deste país que, para além da sua actividade profissional (restauração), dedica-se também a contar e recolher histórias portuguesas que conta ao fim do serão no seu restaurante em Tentúgal.
Faz este senhor também questão de manter certas tradições bem nossas. Como a época que vivemos é natalícia, o assunto também o era.
É bom saber que há pessoas que teimam, contra tudo e contra quase todos, manter esses costumes, como a adoração do menino Jesus em vez do imposto Pai Natal. Era a criança a figura central e não a figura importada com sabor a Coca-Cola.
Outra das tradições quase perdidas é a lareira de Natal, acesa uns dias antes só apagada no dia de Reis, de preferência alimentada com lenha "emprestada" pelos vizinhos. Claramente um ritual pagão, para iluminar a noite mais escura do ano, o Solstício de Inverno, mas que ainda sobrevive em terras do interior lusitano, onde o baptizaram de madeiro fazendo-o no adro da igreja, reunindo a população em redor da luz.
A colocação de um lugar na mesa da consoada que permanece vago é a tradição que mais me impressionou. O lugar dos que já partiram. O respeito pelos falecidos e a demonstração que por partirem deste mundo, não partem do pensamento da família e dos amigos... o lugar está lá e pode ser ocupado quando o desejarem.
Pessoalmente não coloco qualquer adorno natalício em casa por uma questão de respeito conjugal e por uma certa descrença no Natal actual, mas há espíritos natalícios (ou não) que devem permanecer intactos apesar do passar dos anos...
terça-feira, dezembro 26, 2006
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Florestas de sonho
Por florestas de assombro e encantamento,
seguro a tua mão e guio a tua forma,
entre labirintos dos quais
só eu sei o caminho correcto,
levitamos entre fantasmas de sombra e medo,
aos quais não guardo qualquer receio.
Enleia-te em mim e deixa levar-te para a beira do abismo,
aquele de onde já saltámos um dia...
Regressa, sente o dejá vu desta orgia de sons e odores
que nos devora quando atingimos o nervo central,
o comando de toda a dor que agum dia irás sentir.
Morre para poderes renascer!
domingo, dezembro 10, 2006
quinta-feira, dezembro 07, 2006
TARAS E MANIAS
Respondendo ao repto da Dark Pain, quanto às manias que me possam distinguir do comum dos mortais e após alguma relutância em aceder ao mesmo, resolvi contribuir para um possível perfil psicológico do autor deste pseudo-blog. Cá vai brita:
Curiosidade – É sem dúvida um dos meus defeitos/virtudes. Sou curioso por natureza, está-me na pele...Por vezes até tento não o ser, fingir que não me interessa este ou aquele assunto, mas depois estrago tudo. É mais forte que eu!
Já me trouxe alguns dissabores mas também permitiu conhecer alguns segredos mais obscuros e deliciosos...
Cabelo Rapado – Mais uma mania que não abdico. Desde os meus 15 anos que o look skin head acompanha a minha pessoa. Quero lá saber de modas, de ser confundido com malta do PNR ou com vítima de ataque de parasitas capilares... Sou assim e acho que serei até que a ordem natural da vida me dispense de utilizar a “máquina zero” quinzenalmente.
Tatuagens – É o meu lado masoquista que se revela nesta tara. Aos dezassete fiz a primeira (já coberta por outra recentemente) e a sensação na altura arrepiou um bocado, mas é como certos sentimentos que se cruzam na nossa vida...por mais que nos façam sofrer, voltamos a repetir. Com ciclos de mais ou menos 5 anos, cá me vou decorando e/ou desfigurando. Não são muitas mas ainda não parei...
Cachimbo – Já falei dela num dos primeiros contributos neste humilde Blog, portanto não vale a pena explorar muito. Os interessados consultem o post n.º 2 de Junho.
Fardas – Tenho de reconhecer, sou um fetichista de fardas!
Já me trouxe alguns dissabores mas também permitiu conhecer alguns segredos mais obscuros e deliciosos...
Cabelo Rapado – Mais uma mania que não abdico. Desde os meus 15 anos que o look skin head acompanha a minha pessoa. Quero lá saber de modas, de ser confundido com malta do PNR ou com vítima de ataque de parasitas capilares... Sou assim e acho que serei até que a ordem natural da vida me dispense de utilizar a “máquina zero” quinzenalmente.
Tatuagens – É o meu lado masoquista que se revela nesta tara. Aos dezassete fiz a primeira (já coberta por outra recentemente) e a sensação na altura arrepiou um bocado, mas é como certos sentimentos que se cruzam na nossa vida...por mais que nos façam sofrer, voltamos a repetir. Com ciclos de mais ou menos 5 anos, cá me vou decorando e/ou desfigurando. Não são muitas mas ainda não parei...
Cachimbo – Já falei dela num dos primeiros contributos neste humilde Blog, portanto não vale a pena explorar muito. Os interessados consultem o post n.º 2 de Junho.
Fardas – Tenho de reconhecer, sou um fetichista de fardas!
Agora a sério, as fardas acompanham-me desde a minha juventude e ainda não me largaram. Fui Escuteiro (momento cómico do texto, mas não abusem da gargalhada para não se engasgarem), Militar e agora sou Bófia (segundo momento de humor hilariante). Digam lá que não é destino?
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