Klimt - Birch Forest
Deixa-me repousar em ti,
dormitar no teu colo,
acordar com o teu olhar profundo
e a chuva a bater no vidro
Deixa-me existir, sobreviver em ti
inspirar cada expiração tua,
percorrer essa pele morna e carente
sonhar os teus sonhos
Deixa-me ser teu, viver por ti
olhar o mundo contigo,
inebriar-me da tua garrafa
fumar do teu cigarro
Embebeda-me de prazer
enche-me da tua vida
correr para o teu corpo,
para a boca sedenta de desejo
Os lábios, esses lábios rubros
de sangue ardente, louco e palpitante,
o doce sabor do vinho quente,
que escorre entre nós...
Labirinto eterno de indecisão...
1 comentário:
Entrega-se o corpo, mas onde deixaste a alma...
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