sexta-feira, janeiro 30, 2015

Morre-se...


Morre-se aos poucos...
Cada pedaço de insensibilidade mata,
Cada frase é uma agulha directa ao amago.

Morre-se diariamente.
Guarda-se as memórias felizes
e as outras também...
Mas morre-se cada dia,
Tornam-se as imagens um nevoeiro difuso e longínquo.

Morre-se assim, longe, frio, sem arrependimento...
Quase um nada que já foi tanto...
E morre-se...

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