Tal como os seres mortais,
Também os anjos se abatem,
Também eles caem em desgraça,
Como tu, como eu...
Enleia-te no doce sabor do pecado,
Na tortura do proibido
Roça-te na carne quente e húmida
Ouve o sussurro do demónio que te tenta...
Anjo caído por terra,
Na sujidade das palavras mortais
Acorrentado pelo prazer visceral
Que não te deixam voar para longe
Rasteja, rasteja até à fonte de prazer
Aquele prazer que finges não querer,
Que finges não sentir,
Mas que desejas secretamente
No silêncio da noite, no escuro,
Enquanto Morfeu teima em não aparecer
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