Voltas e revoltas,
Inúmeras valsas de gente solitária
danças a um, em volta de outro
Beijos quase roubados,
Corpos que se prometem em surdina
Que se proíbem constantemente
Num carrossel de emoções
Numa montanha russa de sentimento
A razão que vence a insanidade
Até quando?
Deixa-te enlear na teia dos sentidos
Entrega-te ao doce veneno do zéfiro
que teima em sussurrar-te ao ouvido
palavras proibidas de desejo e loucura
Deixa-te embriagar no éter,
na promessa do carnal,
nas línguas que se cruzam
e humedecem os doces lábios
do vinho doce e velho...
Solta-te... vive!
Ou morre aos poucos... hiberna...