Alma mater, fiel segredo de quem sente o teu pulsar nas veias,
Guardo em mim as dores de quem te ama e por ti sofre.
Glórias vãs e sonhos adiados, gente simples que por ti morreu
Guerras de honra, outras de vergonha, por ti sangrou
Por ti engoliu o orgulho e secou as lágrimas,
como fontes que se esgotam na dor infindável
De tanto abandono consentido.
Por ti estarei, por respeito a tudo o que foste
Aguardo pacientemente que sejas novamente um dia.
Terra estranha, lendária, de mistérios milenares...
Terra sagrada, esquecida por tantos, renegada por outros
Mas sempre, sempre o meu Portu(graal)...