...Assim foi. Tinha saudades de estar num local de natureza profunda e quase selvagem, de sentir o cheiro da terra e do mato.Já não ia ao Gerês faz muito tempo, demasiado mesmo, tendo em conta o quanto gosto daquelas paisagens.
É bom saber que existem espaços naturais onde podemos visitar um mosteiro em ruínas do séc. XII, num cenário retirado de um qualquer romance medieval (Pitões das Júnias), passear por quilometros de bosque intocado de carvalhos, betulas e castanheiros (Mata da Albergaria), apreciar em silêncio o tumulo de água que sepultou uma aldeia inteira por vontades dos senhores de Lisboa, construindo uma barragem, mas mesmo assim sentir o pulsar e o orgulho de quem lá viveu (Vilarinho das Furnas) ou fazer um percurso a pé de 12 quilometros por escarpas e penedos e chegar ao que os locais chamam de cidade de Calcedónia, um imponente conjunto de rochedos e àrvores mágicas carregadas de misticismo, que nos fazem relembrar a nossa pequenez relativamente ao mundo onde nos encontramos.
Será um até breve porque fiquei ainda com mais vontade de voltar a absorver tudo o que ali nos é oferecido...
Mosteiro de Pitões das Júnias
Mata da Albergaria
Vilarinho das Furnas
Recanto em Calcedónia
Parte do trilho descendente de Calcedónia
5 comentários:
E os castanheiros eram tão misticos como da tua tatuagem?
A árvore na minha tatuagem é supostamente um carvalho, mas a natureza é sempre mais mística que a sua cópia.
Eu sei que é um carvalho..era so para ver se estavas com atenção....
Claro que é..mas há cópias muito reais
Isto é o que eu considero o paraíso.
Adoro carvalhos, a propósito, essa árvore tão robusta e mística. Pena que as nossas florestas de quercus andem a ser susbtituídas por eucaliptos :/
Verdade...Por isso ainda se tornam mais especiais.
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