sábado, fevereiro 07, 2009

Tradições

No passado dia 20 de Janeiro, o serviço levou-me até à Aldeia do Mucifal, perto de Colares para acompanhar uma procissão decorrente das festas tradicionais em honra de S. Sebastião.
O que a principio julguei ser "mais um serviço" despertou em mim uma enorme curiosidade pelas tradições locais.
De pouco usual saliento o facto de o cortejo de escolta dos Juízes da cerimónia e a procissão propriamente dita, ser acompanhada por gaiteiros de foles, tocadores de acordes antigos de séculos, juntamente com o toque do tambor marcial e com estandartes centenários do Santo louvado.
Esta tradição denota uma rara herança celta bem viva neste canto "onde a terra acaba e o mar começa", perto do Cabo da Roca, o promontorium sacro, finisterra de ophiusa.
Outro pormenor, no minimo curioso...os Juízes da cerimómia serem um casal de crianças. Desconheço o porquê de tal tradição, mas leva-me a pensar no Rei-Menino, figura que assinala o renascer de uma nova era, em cada ano, que se quer de prosperidade para as colheitas desta zona agricola, tão perto e tão longe da Capital.
Para que a memória não se apague...

6 comentários:

Anónimo disse...

jÁ TINHA SAUDADES, CONFESSO!

sérgio alcântara disse...

Seja quem for, seja bem vindo de novo.

Anónimo disse...

Obrigada!

Anónimo disse...

Von anonymen / A: Finden Sie, was?
Bjs
d.

Anónimo disse...

para que a memória não se apague, temos que (re)activar, este nosso património cultural imaterial.
curioso também o facto,e isto porque tenho observado ultimamente diversas manifestações deste g´nero, e noto por parte de muitos dos observantes, um consideravel saudosismo, por um passado que felizmente ainda se vai mantendo através destas festividades, como também no reactivamento de outras que se encontravam "quase" esquecidas.
o que alguns chamam de "herança dificil", outros chamam de "tradição".
enfim... eu pessoalmente acredito que a tradição ainda pode voltar a ser o que era!!!
obrigado pelo teu contributo...

sérgio alcântara disse...

Então já somos dois a acreditar e enquanto houver quem acredite ainda há esperança.
Obrigado pelo contributo também.