domingo, julho 13, 2008

Equilibrios eternos


Observai em estático delírio
A frenética dança dos Astros
Lua e Sol, Sol e Lua
Tão dispares e complementares
Rainha e Rei no mesmo trono
Senhores intemporais do Mundo
Do que veio e do que há-de vir

A eterna disputa dos seres inferiores
A influência demente das forças
Dos cultos místicos sem termo
Dos ritos longíquos e nebulosos
Perdidos entre brumas de solidão
E ventos purificadores de almas

Deixai-os brilhar solitariamente
Cada um no seu tempo
Cada um no seu reino
Deixai-os guerrear pelo céu
Trevas e Luz coexistirão sempre
Alheios a vontades profanas
Superiores a tudo e a todos!