sábado, março 22, 2008

Elogio Fúnebre


Desces lentamente à Terra
Desces sem volta a dar
Olhos fechados
Corpo frio de silêncio
Quarto escuro de recolhimento
sonho do qual não irás acordar

Nada mais receberás
Nem um beijo, nem uma carícia
Nem uma lágrima verterá
Já nada és...
Fica a lembrança dos outros
Boa ou má, tanto te dá

Já ninguém sabe de ti
Passaram os tempos
Nada contas
Apenas mais uma pedra
Num jardim de tantas outras

Desces já à terra
E há flores em tua volta
Desces à terra
Não fazes falta...

sexta-feira, março 21, 2008

Do Livro Primeiro...

"A flor que és, não a que dás, eu quero..."

Ricardo Reis

sexta-feira, março 14, 2008

O que é, novamente será...
O que foi um dia, voltará a ser...
Seremos hoje e amanhã de novo...
Eterno ciclo de Mutação e Retorno