Passa a fronteira de pedra entre o mundano e o sagrado
Inicia a descida ao ventre materno
Certa a presença do velho carvalho ritual
Que observa no alto da torre invertida
Saboreia cada passo dos 15 entre cada inferno ou paraíso
Pensa em cada um deles como o ultimo acto
Sente o medo, mas não o temas
Pois só assim fortaleces o interior
Deixa que a alma decida o caminho
Em substituição da mente já poluída
Com tanta verdade fabricada
A primeira saída pode não ser a correcta
Será, sem dúvida, a mais fácil
Desce mais até ao fundo do ser
Absorve cada sentimento que te invade e aproveita-o
Ao chegares ao nono patamar encontras a cruz e a estrela
É tempo de decidir o caminho
Várias são as encruzilhadas, só uma a correcta
Segue o teu sentir e saberás qual
No fim do caminho ergue-se nova fronteira
Atravessar as águas é o desafio...entra a direito
Purifica o corpo e liberta os últimos fantasmas
Podes finalmente subir aos céus e contemplar
Os astros que olham por ti em paz...