Fecha-me a porta...
Encerra em mim o desejo libertário da vida.
A fome do corpo e da mente que anseiam sempre por mais,
Tantas vezes escondida,
Tantas vezes incompreendida...Raras desejada...
Amarra-me ao eu correcto, o pacifico, o adormecido...
Segura-me a besta no interior e fa-la hibernar.
Fecha-me a porta da carne...
Encerra-me por dentro e roda a chave do ser.
Estarei sossegado... Até a porta aguentar.