Uma aragem que te desperta a face, te seca a lágrima esquecida, fugidia.
Um vento quente que te marca a expressão, levanta a poeira dos tempos, leva-te para longe...
A luz do sol que se esconde atrás do muro azul, uma nuvem que espreita envergonhada por ti.
Um sopro de vida, uma nesga de esperança...
Um abandono latente, uma entrega vadia, sem rumo, sem norte...
A terra seca, lambida pelo suão, o cheiro do mato selvagem e do lírio do campo...
Coisas simples feitas de nadas que são tanto...
Pedaços do dia-a-dia que se entranham na pele.